terça-feira, 29 de novembro de 2016

Festa de final do ano do Barão de Itararé


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé anuncia a sua tradicional confraternização de fim de ano para recarregar as pilhas e não esmorecer diante do período de retrocessos e ataques à liberdade de expressão inaugurado pelo golpe judicial-midiático-parlamentar. O encontro ocorre no dia 8 de dezembro, a partir das 18 horas, no Café dos Bancários, situado na Rua São Bento, 413, no centro de São Paulo.

Fascistas do MBL atacam embaixada de Cuba

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Relatei ontem a cena ultrajante em que meia dúzia de exaltados de direita destruíram as flores e o cenário de homenagem a Fidel Castro criado por admiradores em frente à Embaixada de Cuba. Eles já foram identificados e estão fazendo propaganda de sua própria incivilidade, grosseria e desrespeito ao povo cubano nesta hora.

Felipe Porto, militante do MBL, postou numa rede social fotografia em que aparecem ele, Kelly Bolsonoro, Cristiane Couto e Marcelo Seixas de Araujo brindando à morte de Fidel na porta da Embaixada. Seu texto diz:

Quarenta anos com Fidel Castro

Por Fernando Morais, no blog Nocaute:

Durante quarenta anos o editor de Nocaute esteve dezenas de vezes em Cuba, como jornalista, escritor e ativista político. Nesse período aproximou-se do principal líder da Revolução Cubana, Fidel Castro. Neste texto especial para o blog, Morais relembra alguns dos momentos de seu convívio com Fidel, falecido na última sexta-feira, aos noventa anos.

Trancado num hotel por semanas sem fim, esperando Fidel

O tropel dos coturnos pretos sobre o chão de mármore do casarão silencioso me deu a certeza de que era ele quem chegava. Já passava da meia-noite, no final de março de 1975. Eu terminava minha entrevista com o vice-presidente cubano, Carlos Rafael Rodriguez e na manhã seguinte embarcaria de volta ao Brasil, depois de passar quase três meses esquadrinhando Cuba para a reportagem que redundaria no livro “A Ilha”.

Moro proíbe Cunha de inquirir Temer

Do blog Viomundo:

O presidente Michel Temer (PMDB-SP) vai depor como testemunha no processo contra o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Operação Lava Jato.

Na sexta-feira (25/11), a defesa do ex-presidente da Câmara dos Deputados protocolou na Justiça Federal 41 perguntas a Temer

Hoje, porém, o juiz Sérgio Moro indeferiu “perguntas incômodas”, observou Mônica Bérgamo.

Fidel Castro tem algo a nos dizer

Do site Carta Maior:

O percurso de Fidel Castro foi tão intenso que por muito tempo será como se continuasse por aqui.

Sua relevância vincula-se à da ilha na qual lutou como um leão para provar que certas ideias pertenciam ao mundo através da ação.

Deixar uma obra inconclusa, porém não derrotada, em disputa, foi sua maior vitória.

Num tempo em que a utopia perdeu o seu horizonte de transição, Fidel ergueu pilares de uma ponte inconclusa, mas não derrotada, que dialoga com nossos desafios e hesitações.

Mentiras dos golpistas para derrubar Dilma

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A matéria mais lida esta semana no DCM dizia respeito a um empresário, Flávio Rocha, dono da Rede Riachuelo. Rocha desprezava os programas sociais, ele que já foi acusado de promover trabalho semiescravo.

O título de nosso texto: “Estado Robin Hood acabou”, diz dono da Riachuelo, condenada a pagar pensão mensal a costureira que colocava elástico em 500 calças por hora... Os leitores se indignaram, e a nota viralizou.

Rocha, isto não estava em nosso texto, teve um papel expressivo no golpe.

Movimentos sociais "ocupam Brasília"


Da Rede Brasil Atual:

Movimentos sociais organizam amanhã (29) um dia de manifestações com objetivo de impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. A proposta, que limita os gastos públicos inclusive em áreas essenciais como saúde e educação por 20 anos, foi aprovada na Câmara sob o número 241, está prevista para ir a votações no Senado nesta terça-feira e no dia 11 de dezembro em segundo turno. Uma PEC precisa dos votos de 49 (três quintos) de um total de 81 senadores. Os partidos que fazem oposição ao governo Michel Temer tentam barrar a votação. E as organizações populares tentam pressionar os parlamentares.

Podridão na cozinha de Michel Temer

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Um lance de escadas do Palácio do Planalto é o que separa o gabinete do presidente Michel Temer de dois dos seus principais auxiliares: o agora ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Além deles, figuras como o líder do governo no Congresso, Romero Jucá, e o secretário do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Moreira Franco, circulam com frequência pelo local onde está o gabinete presidencial, no terceiro andar do palácio.

Recessão se aprofunda e confiança despenca

Do site Vermelho:

O efeito de seis meses de gestão Michel Temer sobre a economia é mais recessão. O governo repete que, com o ajuste, a confiança está voltando e traz consigo a recuperação – tudo assim, como o mágico tira o coelho da cartola, num discurso diariamente desmentido pela realidade. Não só os indicadores da economia real vão na direção oposta, como as expectativas dos agentes econômicos também. Até a mídia já anuncia o fracasso do governo.

A bestialização precisa de Temer

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O governo Michel Temer vive sua agonia, na mesma situação em que veio ao mundo: em manobras de gabinete, que tentam lhe dar um sopro de vida, longe dos poderes soberanos do povo.

Este é o ponto escandaloso da situação. Depois de paralisar o país durante 22 meses, produzindo o apocalipse artificial que criou as condições para um golpe parlamentar e produziu a pior crise econômica de sua história, os mesmos senhores que detém os fios de comando do poder de Estado já não sabem o que fazer com Temer.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Reforma no ensino médio restringe direitos

Por Roberto Franklin de Leão, na revista Teoria e Debate:

A Medida Provisória (MP) nº 746, de 2016, encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente golpista Michel Temer com a finalidade de reformar o ensino médio público, carrega consigo as marcas do autoritarismo, da ilegitimidade, da extemporaneidade, da segregação socioeducacional e da redução de direitos dentro de uma agenda neoliberal mais ampla imposta ao Estado brasileiro.

O critério de formulação da reforma não atendeu quaisquer requisitos democráticos para se discutir políticas públicas, sobretudo no campo educacional. E isso constitui vício insanável de origem da proposta governamental, pois a sociedade e a comunidade escolar em particular foram literalmente excluídas do debate.

PEC-55 vende gato por lebre

Por Pedro Rossi, no site Brasil Debate:

No linguajar popular, “vender gato por lebre” é o mesmo que enganar alguém intencionalmente. Pois é o que o discurso oficial tem feito; vende a falsa ideia de que a aprovação da PEC 55 vai trazer crescimento e estabilidade fiscal, mas, no fundo, entrega outro projeto de sociedade, incompatível com a Constituição de 1988.

Para o remédio funcionar, primeiro é preciso acertar o diagnóstico. Mau começo, a PEC 55 parte do diagnóstico equivocado de que o gasto primário é a principal causa do aumento da dívida pública. Na última década, o Brasil só teve déficit primário nos últimos dois anos; como isso explica o aumento da dívida pública? Esta cresceu por conta da acumulação de ativos públicos (principalmente reservas cambiais), da enorme queda da arrecadação nos anos recentes – decorrente da crise e das desonerações fiscais – e do aumento dos gastos com juros, que em 2015 somaram mais de R$ 500 bilhões (ou 8% do PIB).

Brasil é governado por uma quadrilha

Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:

Se durante o breve período do segundo mandato de Dilma não havia governo, com a assunção de Temer ao governo através de um golpe, o Brasil passou a ser governado por uma quadrilha. O golpe foi uma trama inescrupulosa que envolveu muitos lírios perfumados, mas, como escreveu Shakespeare, "os lírios que apodrecem fedem mais do que as ervas daninhas". A remoção de Dilma não obedeceu nenhuma intenção de alta moral, de salvação do destino do país, de construção da grandeza da pátria, da conquista da glória pelos novos governantes através atos de exemplar magnitude em prol do povo. Não. O que moveu o golpe foi a busca da reiterada continuidade do crime, de assalto ao bem público e para salvar pescoços da guilhotina da Lava Jato. Até a grama da Praça dos Três poderes sabe que a parte principal da camarilha que tramou o golpe o fez em nome da paralisação da Lava Jato.

Golpe derrete antes do que se pensava

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Vai se cumprindo a previsão de que bastaria deixar a direita governar para ela se enterrar sozinha. Não poderia dar em outra coisa. O governo tucano-peemedebista fará pelo PT e pela esquerda em geral o que nenhum marqueteiro faria. Só o que está surpreendendo é a velocidade da deterioração do “governo” golpista.

Senão, vejamos o contexto em que tudo isso está sucedendo.

Enquanto a direita militante se masturba com a fictícia imagem mental de Lula preso, ele vai sendo absolvido por sucessivos delatores que não conseguiram oferecer nada mais do que a acusação sem provas que propiciou aos golpistas algumas manchetes espalhafatosas.

Governo Temer apodrece em tempo recorde

Av. Paulista, 27 de novembro. Foto: Jornalistas Livres
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Governos que carregam a mancha da ilegitimidade e da usurpação, em geral, tentam se firmar no poder através de medidas de algum impacto popular, ou com acenos demagógicos no sentido da moralização das práticas de governança.

Mas, até para isso, o governo golpista de Temer têm os pés e mãos atados. Primeiro porque os banqueiros, grandes empresários e grupos monopolistas de mídia financiaram o golpe justamente para que fosse levada a a cabo uma megarrestauração conservadora, na qual não espaço para causas e interesses populares.

Cunha faz 41 perguntas que incriminam Temer

Por Renato Rovai, em seu blog:

Eduardo Cunha escolheu Michel Temer como uma de suas testemunhas de defesa no processo que o levou à ser preso. No último dia 7, quando foi expedida a decisão na qual autorizou a convocação de Temer como testemunha de defesa, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, facultou ao presidente a opção de prestar o depoimento presencialmente ou por escrito, opção que é prevista no artigo 21 do Código de Processo Penal, que também prevê essa prerrogativa aos presidentes da Câmara e do Senado. Temer optou por responder por escrito.

Renúncia de Temer é a melhor saída

Por Jeferson Miola

O estrago da denúncia do ex-ministro Marcelo Calero na “imobiliária Palácio do Planalto” é muito maior do que se poderia supor. O presidente usurpador, reconhecendo a gravidade do momento, promoveu inusitada entrevista num domingo, para se explicar pessoalmente.

A presença dos presidentes da Câmara e do Senado na entrevista presidencial revela a tibieza de um impostor que perdeu qualquer capacidade de ação, que chegou ao fim.

Temer virou fantoche de um parlamentarismo informal, onde ele é um mero administrador de interesses anti-republicanos das maltas partidárias que, em troca, ministram oxigênio para sua sobrevivência arrastada. Como disse FCH, Temer é frágil, “mas é o que se tem”.

A segunda morte de Ulisses Guimarães

Moro confirma parcialidade da Lava-Jato

Do site Lula:

Segundo a lei brasileira, o promotor é a acusação, existem os advogados de defesa e um juiz imparcial entre as partes. Mas qualquer um que tiver tempo e disposição para ouvir as audiências de 11 delatores colocados como testemunhas pela acusação da Lava Jato contra o ex-presidente Lula vai ver que o juiz Sérgio Moro se comporta de forma diferente. Ele pergunta como promotor, emite pré-julgamentos e faz questões que não têm relação com o tema do processo: três contratos da Petrobrás, um apartamento no Guarujá (SP) e o armazenamento do acervo presidencial. 


Golpe no golpe: Meirelles ou FHC?

Por Altamiro Borges

O covil golpista do Judas Michel Temer está definhando rapidamente. Na semana passada, mais dois ministros foram defecados: o franco-atirador Marcelo Calero e o mafioso Geddel Vieira. Em menos de sete meses, seis "sinistros" já caíram. Um recorde histórico! Outros estão no alvo, entre eles mais dois chefões da gangue do usurpador: Eliseu Padilha e Moreira Franco. Para piorar o calvário, setores da mídia, que deram total apoio ao "golpe dos corruptos", já dão sinais de impaciência com os "erros e desvios" do governo ilegítimo - como choramingou a jornalista Míriam Leitão, do Grupo Globo.