sexta-feira, 20 de abril de 2018

Barão de Itararé renova sua diretoria


Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Em Assembleia anual realizada na noite desta quarta-feira (18), o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé renovou sua diretoria, oficializou novos nomes para o seu Conselho Consultivo e reafirmou seu compromisso na trincheira de resistência ao golpe em curso no país. Para Renata Mielli, Secretária-Geral da entidade, o Barão tem desempenhado um papel relevante na articulação de comunicadores, ativistas e veículos contra-hegemônicos. A tarefa colocada para enfrentar uma conjuntura de aprofundamento do golpe e do cenário de Estado de exceção em que vivemos é fortalecer ainda mais o campo democrático e popular na disputa de ideias, de forma a denunciar os retrocessos e o papel do oligopólio midiático na imposição da agenda regressiva.

A mesada do “tio” Joesley para Aécio

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Com notas fiscais e recibos bancários para provar o que diz, Joesley Batista jogou mais umas canecas de gasolina na fogueira onde arde Aécio Neves e que desespera Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia.

A “mesada” de R$ 50 mil paga ao senador-zumbi pela JBS acaba por iluminar o fato de que na tal Rádio Arco Iris ficava pelo menos um dos vários potes de ouro que, digamos, serviam para que Aécio se inspirasse a conspirar, de 2015 em diante, contra a Presidenta que o derrotara nas urnas.

O fascismo não perdoa nem seus seguidores

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A cada vez que alguém divulgar uma notícia fake na internet sabendo que no fundo, intimamente, está mentindo miseravelmente e não passa de um canalha vil e desprezível... .

A cada vez que cidadãos que dizem se preocupar com a Liberdade, a Nação, o Estado de Direito e a Democracia, assistirem passivamente à publicação de comentários econômicos, jurídicos e políticos mentirosos, e a outras calúnias e absurdos na internet, mansa e passivamente, sem resistir nem responder a eles...

A moda nazista chega ao Brasil

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Modelos loiras, com semblante sisudo, trajando indumentária militar nos moldes da SS de Adolf Hitler. Com os símbolos, com tudo. O cenário é sombrio, pois é noite em Berlim.

Essa é a nova coleção de inverno da grife Lança Perfume. Difícil acreditar? Dê uma conferida nas fotos.


Folha destila seu ódio contra MTST e MST

Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:

A liberdade de expressão é um direito fundamental previsto na nossa Constituição. Direito que se inscreve dentro de certos limites, também definidos na Carta Magna, e que são importantes para impedir que, sob a salvaguarda da liberdade de expressão, se propague o ódio, o preconceito e se permita que os poderosos grupos privados de comunicação imponham sua visão de mundo para a sociedade de forma despótica.

A mídia privada, no entanto, parece ignorar que seu papel social requer responsabilidade e que ela deve responder por seus erros e, inclusive, por seus abusos.

EUA: o declínio de uma diplomacia arrogante

Por Alfred W. McCoy, no site Outras Palavras:

Enquanto 2017 acabava com os bilionários norte-americanos torrando os cortes de impostos e executivos do setor de petróleo comemorando acesso irrestrito a terras federais, bem como águas costeiras, um setor da elite americana não bebeu do espumante comemorativo: o corpo de especialistas em política externa de Washington. De diferentes pontos do espectro político, muitos sentiram um profundo mau pressentimento pelo futuro global do país sob a presidência de Donald Trump.

Jornalista da Globo pode dar opinião?

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Meses após o golpe militar de 1964, o tenente Juracy Magalhães, nomeado ministro da Justiça de Castelo Branco, convocou reunião com os donos de grandes jornais e listou uma série de jornalistas comunistas que deveriam ser demitidos. Roberto Marinho se recusou e disse uma frase que se tornaria célebre: “Nos meus comunistas mando eu: eles escrevem o que eu quero.” Esse poderoso aliado, fundamental para o golpe militar, não disse isso por espírito democrático, como se sabe. Ele estava garantindo aos milicos que tomaria as rédeas dos seus comunistas para que o regime não fosse importunado.

O centro do golpe é a destruição do Brasil

Do site Vermelho:

A deputada estadual Manuela D’Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, participou nesta quarta-feira (18) da Aula Pública pelas Liberdades Democráticas, na faculdade de Direito da Universidade Federal Do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na ocasião, Manuela falou sobre o golpe ocorrido há dois anos e seus objetivos. Para ela, o objetivo maior é o desmonte do país.

Segundo Manuela, o centro do golpe não foi tirar a presidenta eleita, Dilma Rousseff, do poder ou tirar o ex-presidente Lula das eleições. “O centro do golpe é esse projeto de destruição para o Brasil”, frisou.

Temer declara guerra aos povos indígenas

Por Vinícius Mansur, no jornal Brasil de Fato:

A vida dos povos indígenas sofreu importantes impactos nesses dois anos do governo golpista de Michel Temer. Se mesmo os períodos de maior estabilidade democrática foram marcados por muita resistência dos índios, a longa lista de retrocessos já promovidos pelas forças que levaram e sustentam Temer no poder é interpretada por lideranças indígenas e especialistas como uma verdadeira declaração de guerra contra essa população.

Brasil devagar, quase parando

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

A edição do Plano Real em 1994 marcou o início de uma nova fase de coordenação dos instrumentos de política macroeconômica em nosso País. Após uma série de tentativas não exitosas de controle das altas taxas de inflação que marcou as décadas de 1980 e 1990, finalmente a dinâmica econômica e social passou a responder positivamente às mudanças do novo padrão monetário. A adoção da nova moeda fazia parte de um conjunto mais amplo de medidas de política econômica, dentre as quais o sistema de metas de inflação.

O machismo que silencia

Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site Brasil Debate:

Em “Os homens explicam tudo para mim” (Editora Cultrix, 2017), Rebecca Solnit conta o episódio em que conheceu um homem e este, ao saber que ela era escritora, não parou de falar sobre um livro sobre o qual tinha lido uma crítica no jornal. Não parou nem mesmo para dar a Rebecca a chance de dizer que era a autora do livro ao qual ele insistentemente se referia (e que ele no fim das contas nem tinha lido).

Não conseguirão esconder Lula do mundo

Por Marcelo Zero, no blog Viomundo:

A respeito das incrivelmente desinformadas “acusações” contra Gleisi Hoffmann, por ter dado uma entrevista à TV Al Jazeera, à qual foi absurdamente associada a uma espécie de incitação a ações da Al-Qaeda no Brasil, aqui vão algumas informações básicas:

1- A Al Jazeera é a maior emissora do mundo árabe e tem sede em Doha, Catar, país bastante conservador. É conhecida por ser um espaço de comunicação democrática no mundo árabe.

Antes da Al-Jazeera, o público árabe tinha, em geral, somente acesso a canais oficiais controlados por governos, com frequência autoritários. A Al Jazeera rompeu com esse oligopólio estatal, mesmo sendo também uma TV parcialmente governamental, e passou a veicular informações plurais com bastante independência.

Sexo explícito na Petrobrás

Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

A gestão Pedro Parente confirmou o que já vinha sendo alertado pela FUP e seus sindicatos desde o início do golpe: a Petrobrás caminha a passos largos para ser uma mera empresa de escritório, com a desintegração e a privatização de todos os segmentos da companhia. O modelo de privatização das refinarias, que já vinha sendo ventilado pela imprensa, foi anunciado nesta quinta-feira (19) pela diretoria antes mesmo de ser aprovado pelo Conselho de Administração. Cerca de 3.700 trabalhadores serão afetados de imediato com a venda de 60% de quatro refinarias - Repar (PR), Abreu e Lima (PE), RLAM (BA) e Refap (RS), em um pacote fechado, que inclui ainda 24 dutos e 12 terminais.

A inquisição cria o mártir

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Na noite de 19 de abril de 1980, estava eu com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, Luiz Inácio da Silva, melhor conhecido como Lula, à espera da Polícia Federal, que iria prendê-lo. Ele mostrava-se tão sereno quanto no dia 6 de abril de 2018, antes de se entregar à PF. Trinta e oito anos depois, fui ao sindicato para constatar que Lula não perde a dignidade de presidente, do sindicato e da República.

TRF-4 e a marca de batom na cueca

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Ao realizar uma sessão protocolar para simplesmente recusar as contestações [embargos dos embargos declaratórios] da defesa do ex-presidente Lula sem sequer analisar o mérito, o tribunal de exceção da Lava Jato [trf4] deixou a marca de “batom na cueca”; a marca da farsa jurídica montada para prender Lula.

Ora, se a sessão de 18 de abril foi realizada para examinar os recursos da defesa, é porque ainda não haviam sido exauridos todos os recursos de apelação e, portanto, Lula ainda não havia sido definitivamente condenado no segundo grau.

A prisão de Lula e a democracia em risco

Por Benedito Tadeu César

Em todo o mundo, a democracia liberal e os direitos sociais estão em crise, por não serem funcionais à economia globalizada sob o controle do setor financeiro.

O encarecimento da produção, fruto da fantástica incorporação de tecnologia, tornou o capital privado insuficiente para suprir suas necessidades de sobrevivência e expansão. Isenções e incentivos fiscais, financiamentos, inclusive para inovação tecnológica, são cada vez mais fornecidos pelo Estado.

A 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária

Enviado por Igor Felippe

De 3 a 6 de maio acontece a 3ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Parque da Água Branca, na região central da cidade de São Paulo (SP).

As agricultoras e agricultores, vindos dos quatro cantos do Brasil, trazem à capital paulistana sua produção in natura e agroindustrializada com o sabor marcante das lutas camponesas.

“Cada marcha, cada ocupação de terra que realizamos, tem o objetivo de construir um modelo de vida digno no campo, com produção de alimentos saudáveis e mais renda para o trabalhador”, diz Antônia Ivoneide, da coordenação do MST.