domingo, 8 de janeiro de 2017

O que está em jogo na eleição do Equador?

Por Juan Manuel Karg, no blog Resistência:

O Equador inaugurará o calendário eleitoral de 2017 na América Latina e Caribe: em 19 de fevereiro próximo haverá eleições presidenciais, decisivas para a região em seu conjunto pelo que ali está em jogo. O correísmo, por meio da dupla Lenin Moreno-Jorge Glas, joga a continuidade da Revolução Cidadã, que governa desde janeiro de 2007 em uma verdadeira “mudança de época” para o país, tal como gosta de chamar seu presidente, Rafael Correa, com base nas transformações operadas na vida de milhões de pessoas.

Regina Duarte, Doria e o pós-ridículo

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu vi a formulação na conta dos Fatos Nacionais no Twitter. A foto de João Doria e Regina Duarte fingindo que varriam ruas em São Paulo tinha a seguinte legenda: o “ano do pós ridículo”.

É uma definição feliz.

Doria, Regina e Janaína Paschoal são luminares da era do pós ridículo. Seguidos de perto por Crivella, Alexandre de Moraes, Michel Temer e a mulher Marcela.

O discurso de ódio está matando

A juventude e a chacina de Manaus

Por Haroldo Lima

O Secretário Nacional de Juventude do Governo Temer defendeu "uma chacina por semana". Disse, sobre a chacina em Manaus, onde morreram 56 pessoas, que "tinha era que matar mais". O Governo Temer disse que essas opiniões "não são as do Governo". Essas opiniões, definitivamente, não são é da juventude de parte alguma do mundo, muito menos da juventude brasileira, que é das mais avançadas do planeta. 

Um governo que nomeia para Secretário Nacional de Juventude uma pessoa que pensa assim agride toda a juventude do país, revela ser um governo contra os jovens, além de ser golpista e portanto ilegítimo, como de fato é esse governo de velhos, machos,brancos, ricos, corruptos e incompetentes.

Jornalista é agredida por fascista em SP

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

“Estava com uma amiga no bar, isso mesmo, duas mulheres sozinhas em um bar numa quinta-feira à noite. Estava tudo divino maravilhoso quando fomos abordadas por um senhor com cara de bonachão, alto, que questionou se éramos socialistas. Olhei com uma cara de ‘oi??’ e continuei a conversa com minha amiga”. A repórter do Portal Vermelho, Laís Gouveia, descreve assim a cena na qual sofreu agressão em um bar em São Paulo.

De acordo com a jornalista, não satisfeito o agressor começou a falar “vai pra Cuba”, quando ela começou a tentar explicar o quanto ele estava sendo inconveniente se metendo na conversa de duas pessoas estranhas.

Primeira semana de 2017: como será a última?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A História poderá ser esquecida durante algum tempo, porém nunca será apagada. (Itamar Bopp, genealogista e historiador).
Se a primeira semana de 2017 foi assim, fico imaginando como chegaremos à última.

Conto com a ajuda dos leitores para encontrar respostas porque não faço a menor ideia do que nos espera até lá.

Tanto quanto as matanças de presos no Amazonas e em Roraima, o que me chocou foi a reação aparvalhada dos agentes públicos de todos os níveis, uns jogando a responsabilidade nos outros, e apresentando novos velhos planos de segurança para um futuro distante, quando já estaremos todos mortos, dentro ou fora das cadeias.

A "pejotização" lesa os jornalistas

Do site da CUT:

Um fenômeno nocivo às relações trabalhistas e muito conhecido pelos jornalistas, a chamada “pejotização”, a contratação de Pessoas Físicas, de modo subordinado, não eventual e oneroso, realizada por meio de Pessoa Jurídica, é uma fraude que lesa o trabalhador e a trabalhadora, garante o advogado e coordenador jurídico do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Raphael da Silva Maia.

Civita: anti-Lula sempre foi pró-FHC

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A preferência política da 'Veja' por Fernando Henrique Cardoso é um desses fatos sabidos por todas as pessoas interessadas em estudar as conexões preferenciais entre a revista e as personalidades políticas que marcaram a história brasileira recente. É um traço tão marcante como a rejeição perpétua - acentuada nos últimos 20 anos - por Luiz Inácio Lula da Silva. Lembrando que Lula e FHC foram os líderes que estiveram a frente das principais famílias políticas do país há décadas, é sempre instrutivo registrar as diferenças de tratamento reservadas a ambos.

A falácia da privatização dos presídios

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

Na última coluna do ano passado, escrevi sobre a anacrônica visão do ministro da Justiça sobre as questões de segurança pública. Sua pretensão é aumentar o número de prisões por crimes relacionados às drogas e, ao mesmo tempo, deixar de usar os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) nos presídios para realocá-los em outras áreas de segurança pública. Em setembro último, o STF frustrou o ministro e o obrigou a fazer óbvio: utilizar os recursos do fundo para o que ele foi criado, na construção, reforma, ampliação, modernização e aprimoramento de estabelecimentos penais. A quem interessa o sucateamento do já combalido sistema penitenciário? Ao que parece, apenas às empresas interessadas em lucrar administrando presídios e políticos financiados por elas.

Temer e o cerco aos bancos públicos

Por Mauro Santayana, na Revista do Brasil:

Nos últimos meses, o governo brasileiro não apenas está tomando medidas temerárias do ponto de vista estratégico como também o está fazendo na contramão do mundo, em um momento em que o nacionalismo e o Estado se fortalecem, como reação à globalização, até mesmo pelas mãos da extrema direita, nos países mais desenvolvidos. O que vem sendo apresentado, com a cumplicidade de uma mídia imediatista, irresponsável e descomprometida com os objetivos nacionais, não passa de uma sucessão de “negócios” apressados e empíricos que têm como único norte o acelerado desmonte, esquartejamento e inviabilização em poucos anos, do Estado, com deletérias, estratégicas, e talvez irreversíveis consequências para o futuro.

Os neoliberais e a ciência da crueldade

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Pouca gente vai perceber, mas há um escândalo, hoje, na Folha, que se assemelha a uma versão ascética dos massacres que nos chocaram na semana passada (na semana passada, por enquanto).

Trata-se da coluna do senhor Samuel Pessôa, que não se perca pelo sobrenome, um economista neoliberal de visão próxima aos que nos comandam, atualmente. Vejam a candura com que ele declina seus pensamentos sobre a vantagem de pagar salários menores ao trabalhador: