sábado, 2 de maio de 2015

A peleja pela democratização da mídia

Por Ana Paola Amorim, no Observatório da Imprensa:

Para Venício de Lima, amigo mestre carpina.

Quando já não via mais nenhuma esperança, Severino, o retirante, do poeta João Cabral, quis tomar a decisão extrema de saltar da ponte da vida. Mas quis a fortuna que José, mestre carpina, o impedisse. Não por qualquer ilusão, mas apenas pela própria vida, mesmo severina, e por isso não poderia entregar os pontos. Assim como a do retirante, a vida vivida pelo mestre “foi sempre comprada à vista” e nunca esperou poder algum dia “comprá-la em grandes partidas”.

Contra a redução da maioridade penal

Câmara discutirá regulação da mídia

Do site do FNDC:

Duas propostas importantes para a democratização da comunicação no Brasil serão discutidas em audiência pública na Câmara dos Deputados na próxima semana (7/5): os projetos de lei (PL) 4026/2004, de autoria do ex-deputado Cláudio Magrão (PPS-SP), e 6667/2009, proposto pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP). Ambos regulamentam a Constituição Federal (Art. 220), impondo limites à propriedade dos meios de comunicação e à audiência para combater o monopólio no setor, e tramitam apensados.

Richa é o Aécio que venceu as eleições?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O silêncio do PSDB em relação à truculência da PM paranaense contra os professores é sintomática do oportunismo e da indignação coletiva de seus dirigentes.

Onde está a histeria de um Carlos Sampaio, o Carimbador Maluco? Onde foi parar Aloysio Nunes e sua vontade de fazer sangrar? FCH? Serra?

Num vídeo do 1º de Maio, ao lado de Paulinho da Força e de Eduardo Cunha, Aécio falou que aquele era o “dia da vergonha, o dia que a presidente Dilma se acovardou e não teve coragem de dizer aos trabalhadores brasileiros porque eles vão pagar o preço mais duro desse ajuste”.

Marta Suplicy ganha holofotes da mídia

Por Valdir Roque, no blog Viomundo:

A senadora Marta Suplicy confirmou esta semana sua saída do PT para seguir seus projetos pessoais. Até aí, uma escolha dela que deve ser respeitada. No entanto, cheia de mágoa não se sabe do quê, já que sempre foi respeitada e teve amplo espaço dentro do partido, ela usa e se deixa ser usada pelos jornalões de São Paulo, que a têm como sua nova queridinha. Como? Atacando, a qualquer custo, o PT, partido que Marta ajudou a construir, e a presidenta Dilma Rousseff, da qual foi ministra há até poucos meses atrás.

Lembranças do dia 1º de maio

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Há várias lembranças com relação a este 1º de maio, em termos de datas redondas.

1) Há 125 anos, 1º de maio de 1890, realizou-se a primeira greve internacional pela jornada de oito horas de trabalho, com forte repercussão nos Estados Unidos, Canadá e Europa. A data lembrava os episódios em torno do chamado Massacre de Haymarket, em Chicago. Várias organizações sindicais norte-americanas decretaram uma greve geral a partir de 1º de maio de 1886 em favor da jornada de oito horas.

A caminhada do PSDB para a direita

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

A violenta repressão da Polícia Militar a uma manifestação de professores em Curitiba – que justificadamente protestavam contra o assalto do governo do Estado a um fundo de Previdência que é deles – traz preocupações que transcendem a própria violência. O perfil dos governos do PSDB nos Estados onde, teoricamente, o partido tem líderes de vocação nacional, confluem para um conservadorismo orgânico, para um modelo tucano de governar vocacionado ao fiscalismo, à visão desumanizada do servidor público e do que se considera adversários políticos, ao desprezo pela gestão pública e, fundamentalmente, para uma opção por uma política de segurança pública pautada pela força bruta.

Da Chicago de 1886 a Curitiba de 2015

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Trabalhadores entraram em greve para reivindicar direitos que consideravam justos. E, em uma das manifestações, a polícia abriu fogo contra a multidão.

Curitiba, 2015? Poderia ser. Mas estou falando da Chicago de 1886.

A greve geral que começou no dia Primeiro de Maio daquele ano, exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas por dia, acabou em tragédia, com manifestantes e policiais mortos e sindicalistas condenados (injustamente) à morte. Nos anos seguintes, a data foi escolhida para ser um dia de luta por condições melhores de trabalho. Menos nos Estados Unidos, em que o Labor Day é na primeira segunda-feira de setembro.

"Domínio do Fato" cabe para Beto Richa

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mesmo dia em que o governo do Paraná autorizou a Polícia Militar do Estado a fazer o que já ficou conhecido como “Massacre do Centro Cívico de Curitiba”, ou seja, agredir física e moralmente professores que protestavam diante da Assembleia Legislativa do Estado, o Ministério Público do Paraná anunciou que irá “investigar” aquela barbárie.

Veja, abaixo, as notas emitidas pelo MP-PR

Deus castiga, Reinaldo Azevedo...

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O artigo sordidamente apelativo de Reinaldo Azevedo, que provocou a indignação deste blog há dois dias, não apenas afirmando que Luiz Edson Fachin seria defensor da poligamia que, pior ainda, sugerindo que ele próprio a praticasse ganhou um castigo daqueles que se poderiam dizer que são divinos.

Claro que no sentido do dito popular, não no religioso.

Richa é o modelo tucano em estado bruto

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Aos que não se conformam até hoje com a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o modelo adotado pelo governador tucano Beto Richa para enfrentar uma greve de professores no Paraná, na última quarta-feira, dá uma boa ideia do que poderia estar acontecendo no Brasil se Aécio Neves tivesse saído vencedor.

Por que a mídia tem viés de direita?

Por Róber Iturriet Avila, no site Brasil Debate:

Conforme explorado neste mesmo espaço, as posições políticas de direita e de esquerda expressam valores, diagnósticos e prescrições distintas para os problemas da sociedade. De maneira genérica, as perspectivas da direita econômica entendem que o mercado é eficiente na produção de bens e na distribuição da renda. Ao contrário da esquerda econômica, que prescreve tanto regulação na produção, quanto políticas distributivas.