quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Mídia-bandida e os sonegadores do HSBC

Por Altamiro Borges

A descoberta de um esquema bilionário de corrupção do HSBC está agitando o mundo. É um dos maiores escândalos do sistema financeiro desde a eclosão das denúncias contra os bancos dos EUA nos anos 1990, que aceleraram a crise do capitalismo. No Brasil, porém, a mídia quase não trata deste assunto. Há várias explicações para esta omissão. A velha mídia está mais preocupada em destruir a Petrobras, na sua incansável campanha pela privatização da estatal, e atacar a presidenta Dilma. Além do fator ideológico e político, ela tem sólidos vínculos com os banqueiros – inclusive depende da sua farta publicidade. Mas podem existir outros motivos menos visíveis. Desde a eclosão do escândalo já se descobriu que o Grupo Clarín, da Argentina, desviou ilegalmente milhões de dólares para o exterior através das maracutaias do HSBC. Será que algum barão da mídia brasileira também está envolvido neste esquema de sonegação?

Mídia tucana esconde greve no Paraná



Por Altamiro Borges

O Paraná está vivendo dias de convulsão social. O governador Beto Richa (PSDB) tentou impor um “pacotaço de maldades” contra o funcionalismo público e detonou uma onda de revolta no Estado. Várias categorias paralisaram suas atividades. Os grevistas ocuparam a Assembleia Legislativa. Nesta quinta-feira (12), os deputados que tentaram aprovar o projeto, “às escondidas”, foram transportados em camburões da polícia. Apesar do clima de tensão, a sociedade brasileira simplesmente desconhece estes fatos. A mídia privada, sempre tão seletiva na sua cobertura jornalística, faz de tudo para invisibilizar a greve e para proteger o governante tucano. Os protestos não são manchete nos jornalões nacionais e nem destaque na TV Globo. Os blogueiros paranaenses, sempre tão perseguidos pelo censor Beto Richa, são os únicos que furam o bloqueio informativo.

PT reage às tentativas de criminalização

Do blog de Zé Dirceu:

A exemplo da bancada na Câmara, que já levou ontem seus questionamentos à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Ministério da Justiça, a direção do PT, à frente o presidente nacional do partido, ex-deputado Rui Falcão, criticou as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público na Operação Lava-Jato, que apura denúncias relacionadas à Petrobras.

Movimentos sociais apostam na unidade

Por Mariana Serafini, no site da UJS:

Na noite desta quarta-feira (11) a sede nacional do Barão de Itararé foi palco para um debate sobre os desafios dos movimentos sociais na atual conjuntura política do Brasil. Participaram da mesa a presidenta da UNE, Virgínia Barros; o dirigente do MST, João Paulo; e o dirigente nacional do MTST, Guilherme Boulos. A mediação ficou por conta da militante do núcleo de São Paulo do Barão, Ana Flávia Marques.

A busca da unidade do movimento social

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

'O Governo Dilma e os movimentos sociais' foi o tema do debate promovido na noite de ontem (11) pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, transmitido via Web pelo coletivo Mídia Ninja. No evento, João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), resumiu a preocupação dos movimentos com a conjuntura adversa de crise econômica e o papel da esquerda neste início de segundo mandato de Dilma Rousseff. Segundo ele, há um “déficit organizativo” e dificuldade de união entre as diversas forças progressistas.“Temos 1,5 milhão de pessoas assentadas e isso não se transforma em 1 milhão de pessoas nas ruas fazendo luta”, disse Rodrigues.

Governo Dilma e os movimentos sociais

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

Complexa. É assim que os movimentos sociais definiram a situação política no Brasil no início deste segundo governo da presidenta Dilma Rousseff, em encontro realizado nesta quarta-feira (11), na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo.

Estavam presentes Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), João Paulo Rodrigues, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Vic Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Dilma deve um brinde ao Syriza

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de passar o primeiro mandato colecionando antipatias e mau humor entre governantes da União Européia em função das críticas públicas aos programas de austeridade adotados pelo Velho Mundo depois da crise de 2008/2009, Dilma Rousseff está perdendo o prazo para fazer um brinde de simpatia pela vitória do Syriza e de seu líder, Alexis Tripas, na Grécia.

Um novo mundo é possível?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo:

“Quanto riso, ó, quanta alegria.
Mais de mil palhaços no salão…”
– Zé Kéti


Sempre tive grande fascínio pelo cinema, desde o momento em que fui levado pelo meu pai para assistir ao clássico Fantasia com os famosos bonecos da Disney. O mundo cicatrizava as feridas de uma segunda guerra mundial e eu, na inocência dos meus quatro anos de idade, não tinha a menor ideia do que se passava além dos muros da nossa casa. Contudo, fiquei conhecendo o rato Mickey, aprendiz de feiticeiro, na divertida sequencia com a vassoura e as baldes.

Na mala de Cunha, vem aí 'distritão'


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Da coluna da Ilimar Franco, hoje, em O Globo:

“A proposta do vice Michel Temer de instituir o distritão ganha corpo no Congresso. O PMDB está fechado com o modelo que acaba com o voto de legenda. Este tem sido uma vantagem para o PT, sigla com o dobro de simpatizantes do segundo colocado. No distritão serão eleitos os mais votados. As cúpulas do PP, PR e PTB aprovam. O ministro Gilberto Kassab (Cidades) garantiu o apoio do PSD. O DEM, que preside Comissão da Reforma Política com o deputado Rodrigo Maia, também caminha nessa direção. Esses partidos somam 223 votos. Resta saber o que fará o PT, que não tem votos para aprovar o voto em lista. Eles podem ajudar a construir a mudança ou obstruir qualquer proposta que não seja a sua.”

O sonho dos golpistas contra Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em meados de 1991, a imprensa começou a divulgar denúncias envolvendo o círculo próximo de Fernando Collor de Mello, como ministros, amigos e até a então primeira-dama, Rosane Collor. Menos de um ano depois (em maio de 1992), a revista Veja, que construíra a imagem dele como “caçador de marajás”, publica entrevista de Pedro Collor de Mello, irmão do presidente, em que este denunciou o dito esquema de corrupção, que envolvia o ex-tesoureiro da campanha colorida, Paulo César Farias.

Momentos decisivos e urgentes!

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo um trecho de post publicado hoje no blog do Nassif, de Motta Araujo. Volto em seguida.

“O clima nas empreiteiras é PAVOROSO, dois terços das mesas vazias, não estão pagando seus fornecedores grandes, médios e pequenos, estão demitindo em massa, os executivos presos, segundo me disse um colega de um deles hoje, estão destruídos, não servem para mais nada.

Governo tucano e o caos no Paraná

Por Diógenes Brandrão, no blog As Falas da Pólis:

No Paraná, terra do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais decorrentes da Operação Lava Jato, que investiga os esquemas que há décadas desviam dinheiro em negociações entre a Petrobras e agentes públicos, lobistas e grandes empreiteiras, os servidores estaduais dizem que seus direitos estão ameaçados, mas o governo alega que não são direitos e sim privilégios adquiridos.

Aborto, Cunha e o cadáver de quem?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que a ampliação do direito ao aborto só será votada passando-se por cima do seu cadáver.

E, enquanto isso, passamos por cima de cadáveres de mulheres que são levadas a realizar abortos de forma clandestina. Esses corpos se acumulam pelo país diante da hipocrisia, do machismo, da intolerância, do falso moralismo e do fundamentalismo.

Fala Gabrielli, ex-presidente da Petrobras

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Participei, na noite da última segunda-feira (9/2), de um bate-papo entre o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e um grupo de blogueiros, no Centro Barão de Itararé, em São Paulo. Estiveram presentes, entre outros, Paulo Henrique Amorim, o anfitrião Miro Borges, Rodrigo Vianna, Maria Inês Nassif e Palhares. Ao longo de mais de duas horas de conversa, Gabrielli defendeu as realizações de sua gestão ("o legado deste período tem que ser resgatado") e criticou a tentativa da mídia e da oposição de inviabilizar a Petrobras, ao criminalizarem a empresa a partir de atos de corrupção cometidos por pessoas.

Petrobras e a apatia do governo

Por Glauco Faria, no blog do Rovai:

Desde o início da operação Lava Jato, quando evidências de formação de cartel de empreiteiras e desvios na Petrobras começaram a vir à tona, a mídia tradicional tem adotado uma linha narrativa que tem sido a tônica dos últimos anos. Mas, no caso específico da estatal, também está posta de forma explícita a forma como os grupos midiáticos querem que a companhia seja conduzida.

Empório Brasil de notícias

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Jornalistas bem posicionados na mídia tradicional costumam justificar o clima de guerra que a imprensa mantém e estimula contra a aliança partidária que governa o Brasil desde 2003 com a frase produzida pelo falecido artista plástico, tradutor e humorista Millôr Fernandes (1923-2012), segundo o qual “imprensa é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”. No entanto, como é prática na imprensa brasileira, a frase anedótica é repetida fora de seu contexto, no mesmo processo utilizado para falsear investigações, manipular indicadores e distorcer declarações.

Grécia decide não retroceder

No site Outras Palavras:

Com semana difícil pela frente para a Grécia, e sob pressão crescente dos credores, o primeiro-ministro Alexis Tsipras apresentou ontem ao Parlamento seu programa político de governo, prometendo implementar as promessas pré-eleitorais de revogar medidas de austeridade, embora não todas ao mesmo tempo. “Temos um único compromisso – servir aos interesses do povo e ao bem da sociedade” – disse Tsipras, acrescentando que é decisão irrevogável de seu governo implementar “integralmente” as promessas de campanha.