segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O terrorismo e a hipocrisia da mídia

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

Os atentados terroristas que ceifaram as vidas de jornalistas e funcionários do Charlie Hebdo, de policiais e populares numa mercearia em Paris são atos condenáveis, alvo do repúdio dos comunistas, das forças revolucionárias, autenticamente socialistas e democráticas em todo o mundo.

As manifestações espontâneas em solidariedade às vítimas são legítimas expressões de uma consciência progressista que se desenvolve a par com a liberdade, a crítica, a razão, a verdade, armas indispensáveis na luta contra as tiranias e o reacionarismo.

Marta Suplicy e as ironias da vida

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Naquela tarde de 2003, cheguei ao Teatro que a Folha de São Paulo mantém incrustado no chiquérrimo shopping de “bacanas” em Higienópolis para participar, a convite do jornal, de um seminário qualquer. À porta do Teatro, encontro Eliane Cantanhêde conversando com o psicanalista-colunista da Folha de São Paulo Contardo Caligaris.

A marcha e os idiotas da objetividade

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa internacional ecoa na segunda-feira (12/1) a grande manifestação realizada em Paris no domingo (11), contra o terrorismo que vitimou 17 pessoas na França. O núcleo do protesto, claro, é o ataque à redação do semanário satírico Charlie Hebdo e seu significado mais imediato: o valor que se deve dar à liberdade de expressão versus o direito a preservar o sagrado. No entanto, temas correlatos como as tensões no Oriente Médio, disputas políticas na Europa e até reminiscências do colonialismo do século 20 entram em pauta.

O que atormenta a alma de Marta Suplicy

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Enfim ficou claro o que está por trás da louca cavalgada de Marta Suplicy: o complexo de rejeição.

Numa entrevista ao Estadão, ela admitiu ter sido picada pela abelha da ambição quando ouviu de Lula, então presidente, que queria uma mulher para sucedê-lo.

Marta se viu com a faixa neste momento.

Um balanço do polarizado ano de 2014

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O ano de 2014 ficará marcado na história do Brasil. Não somente pelo decepcionante desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol, mas entes de tudo, no plano da luta política. 2014 consolidou uma tendência surgida após as manifestações de junho de 2013: a crescente polarização da luta política em nosso país. Ou seja, consolidou a contradição entre os anseios do povo brasileiro pelo aprofundamento da cidadania política e social e o atraso das instituições da República enquanto obstáculos ao avanço das conquistas populares.

A rotatividade no trabalho no Brasil

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:

Rotatividade no mercado de trabalho é a substituição de um empregado por outro no mesmo posto de trabalho. No Brasil, as empresas têm total liberdade para contratar e demitir a qualquer momento sem precisar apresentar nenhuma explicação ao trabalhador. Basta pagar os custos da rescisão do contrato de trabalho.

As ameaças a uma blogueira feminista

Por Helena Martins, na Agência Brasil:

Mulher, professora, feminista. Há sete anos, Lola Aronovich começou a escrever em um blog opiniões sobre arte, política e, sobretudo, feminismo. Os textos ganharam repercussão por meio do Twitter, mas não geraram apenas debates.

Desde 2011, a blogueira tem sido vítima de seguidas ameaças de estupro, tortura e até mesmo morte. As tentativas de intimidação se intensificaram nos últimos meses, levando-a a procurar a polícia pela segunda vez para registrar um boletim de ocorrência.

'Charlei Hebdo': Somos todos o quê?

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O emblema totalizante, ‘somos todos Charlie’, teve curta unanimidade no ambiente trincado de uma Europa onde, de fato, não há lugar para todos serem a mesma coisa em parte alguma.

Os números da exclusão em marcha no continente são suficientes para esfarelar essas ‘uniões’ nascidas da emoção da tragédia, como é o caso, mas que historicamente se mostram insuficientes para regenerar as partes de um todo que já não se encaixava mais.

Como recompor o cristal da liberdade, da igualdade e da fraternidade, diante de uma Europa unificada pela lógica do mal estar social?


O terrorismo e a liberdade de imprensa

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Sobre liberdade de imprensa 1 - A tragédia do “Charlie Hebdo” – que matou 12 pessoas – foi um ato terrorista, não um atentado à liberdade de imprensa. Um dos últimos feitos da revista foi retratar a Ministra da Justiça da França, Chistiane Taubira, negra, como uma macaca, como maneira de denunciar a intolerância. No Brasil, a mídia tem sido a maior propagadora da intolerância.

Marta Suplicy e o futuro da esquerda

Por Valter Pomar, em seu blog:

É muito importante ler a entrevista que Marta Suplicy concedeu a Eliane Cantanhêde no dia 10 de janeiro de 2015.

Para os que conhecem os bastidores do Partido e do governo, há na entrevista tanto fatos sabidos, quanto "versões martistas" que mereceriam correções factuais ou de interpretação.

Contudo, embora a discussão sobre tais fatos e versões seja seguramente o mais saboroso, não é nem de longe o mais importante na entrevista de Marta.

Os mistérios das “malas” de Youssef

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O depoimento do policial federal – Jayme Oliveira, o Careca – em que ele diz ter levado dinheiro em malas para Eduardo Cunha (líder do PMDB) e Antonio Anastasia ( braço direito de Aécio Neves) tem alguns pontos muito interessantes, além das revelações sobre o caráter “democrático” da propinagem de Paulo Roberto Costa.

O nepotismo descarado em Roraima

Por Altamiro Borges

As jornadas de junho de 2013, que levaram milhares de pessoas às ruas pelos mais distintos motivos, botaram medo em muitos governantes. Mas, pelo jeito, alguns não aprenderam nada com aquelas mobilizações. Na semana passada, ao tomar posse, a nova governadora de Roraima, Suely Campos (PP), anunciou a nomeação de 19 parentes para o seu secretariado. Ela desafiou as regras básicas que deveriam coibir o nepotismo na política brasileira. Entre os nomeados estão suas duas filhas, irmãs, primos e sobrinhos. Depois o mandatário não entende porque uma parte da população rejeita a política e os políticos e promove protestos, até violentos, diante dos palácios governamentais.