quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A política depois das eleições

Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:

Em 2010, dez dias antes do primeiro turno, os institutos de pesquisa percebiam que Dilma tinha grande chance de vencer ainda no primeiro turno. Os operadores do PSDB, em campo, perceberam a dificuldade de ganhar votos para Serra.

O PSDB injetou recursos na campanha de Marina e a oposição conseguiu provocar um segundo turno. A lição ficou: para chegar viável a um segundo turno, a oposição teria que oferecer um cardápio de opções mais variado no primeiro.

Aécio, um mero instrumento de FHC

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Aécio reassumiu sua cadeira no Senado prometendo cobrar "violentamente" os compromissos de campanha de Dilma. Não basta cobrar assertivamente, persistentemente. Tinha que ser "violentamente".

Depois, registrou seu repúdio "mais violento e radical" aos manifestantes que pedem a volta da ditadura militar.

Bandeirantes paulistas mataram Zumbi

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Em seu afã de continuar a escrever a história sob a ótica dos vencedores, autores de direita têm se notabilizado por divulgar que no Quilombo dos Palmares também havia negros escravizados. Uma “descoberta” que não chega nem a ser novidade: já aparece no clássico O Quilombo dos Palmares, do baiano Edison Carneiro (1912-1972), publicado em 1947 (leia aqui). “Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos. Entretanto, tinham uma oportunidade de alcançar a alforria: bastava-lhes levar, para os mocambos dos Palmares, algum negro cativo”, diz o livro.

A política é a única saída

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A situação é grave. Desde que a presidenta Dilma se reelegeu, a política de sabotagem ao seu governo transbordou da imprensa e ganhou novos protagonistas. Setores cada vez maiores do Judiciário, do Ministério Público, da Polícia Federal, e até do TSE, já não se constrangem em manifestar seu antipetismo doentio e visceral. Diante desse quadro preocupante, no qual articulistas do PIG, como Merval Pereira, defendem abertamente o golpe e Gilmar Mendes e Dias Toffoli tramam a reprovação das contas da presidenta, o silêncio e a falta de iniciativa política de Dilma e do seu núcleo político são incompreensíveis.

A louca cavalgada de Merval Pereira

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Merval surtou.

É a única explicação possível para ele invadir a conta do Facebook de um jornalista que criticara seu artigo de ontem no Facebook.

O jornalista, Luís Costa Pinto, chamou o texto de Merval de pornográfico e golpista.

M.Officer é condenada por escravidão

Do jornal Brasil de Fato:

A empresa M5 Têxtil, do estilista Carlos Miele e detentora da marca M.Officer, foi condenada judicialmente pela utilização de trabalho análogo à escravidão em oficinas clandestinas que faziam produtos da marca.

MST ocupará as ruas contra os golpistas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A democracia brasileira acaba de receber a principal garantia que a sociedade poderia lhe proporcionar.

A garantia do povo, do mesmo povo que acabou de reconduzir a presidenta ao Planalto e quer lhe dar tempo e paz para poder fazer as mudanças necessárias.

João Pedro Stédile, uma das lideranças mais influentes do Movimento dos Sem Terra, e, portanto, uma das vozes mais ouvidas pelos movimentos populares do Brasil, deixou claro: nada de golpe, nada de impeachment.

O tio dos agressores de jornalistas

Por Renato Rovai, em seu blog:

Se você não assistiu os vídeos em que os repórteres Guga Noblat, do CQC, e Marlene Bergamo, da Folha são atacados pelos manifestantes que acreditam estar defendendo nas ruas o Estado democrático, assista. Eles estão aí embaixo do texto e somados permitem uma aula em qualquer curso e para estudantes de qualquer idade. Pode-se falar de democracia, de liberdade de imprensa, de cultura do ódio, entre outras coisas.

O abismo entre ricos e pobres cresce

Por Claudio Bernabucci, na revista CartaCapital:

Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even It Up: Time to end extreme inequality, foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.

Toffoli e as chances de Dilma

Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Segundo as lendas, o presidente do TSE, José Antonio Dias Toffoli, teria se irritado com a presidente Dilma por ela não ter reconduzido ao cargo naquela Corte o ministro Henrique Neves e, em retaliação, entregou a apreciação das contas de campanha da petista ao notório desafeto do PT Gilmar Mendes, também membro do TSE.

Começar o governo, o mais urgente

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A Folha anuncia que Dilma e Lula discutiram ontem à noite o nome do Ministro da Fazenda.

É obvio que sim, e obvio que não apenas.

A discussão sobre quem será o ministro da Fazenda é a discussão sobre como enfrentar o processo de desestabilização do governo e de sabotagem ao Brasil.

Zumbi e o grito de liberdade

Por Fátima Teles, no site Vermelho:

Zumbi é a figura emblemática reverenciada no mês de novembro, mês da consciência negra no Brasil. Palmares era um quilombo pertencente ao estado de Pernambuco no século 17. Para lá iam milhares de negros, índios fugidos da escravidão dos engenhos e fazendas. O quilombo de Palmares, comunidade de quilombolas localizada na serra da barriga com uma área de 27 mil quilômetros quadrados, área equivalente a do atual estado de Alagoas.