segunda-feira, 19 de agosto de 2013

TV comercial perde credibilidade

Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:

O Núcleo de Estudos de Opinião Pública (NEOP), da Fundação Perseu Abramo, divulgou na semana passada a pesquisa Democratização da Mídia e apresentou dados reveladores. A pesquisa foi realizada entre 20 de abril e 6 de maio e ouviu 2.400 pessoas de 16 anos acima em 120 municípios de todas as regiões brasileiras.

No rastro do caso Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Acabo de enviar um pedido, com base na Lei de Acesso à Informação, ao Ministério da Fazenda.

Seu teor:

Requeiro informação sobre:

1- A data de abertura do processo administrativo 10070.000868/2006-33 do Ministério da Fazenda, bem como a data de abertura da sindicância que lhe deu origem.

Eles querem juros altos

Por Victor Leonardo de Araujo, no sítio Carta Maior:

O ano de 2013 começou com a economia brasileira sujeita a choques climáticos que resultaram em aumento dos preços de diversos itens alimentícios com representatividade nos índices de inflação – e no bolso do trabalhador. Esses aumentos foram parcialmente compensados por quedas em outros itens, como as tarifas de energia elétrica e de transporte – neste último caso, por força de protestos populares que tomaram as ruas de diversas cidades. Depois que as condições climáticas se normalizaram e que os preços dos alimentos se reacomodaram, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a desacelerar e a convergir para baixo do teto da meta no acumulado em 12 meses. O que se passou pode ser resumido da seguinte forma: a parte da inflação causada por efeitos climáticos não pode ser controlada por meio de política econômica; a parte que pode ser controlada, controlada foi.

A mídia precisa de regulamentação

Por Terezinha Vicente, no sítio da Ciranda:

A pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, cujos dados principais já foram divulgados em matéria anterior nesta Ciranda (http://www.ciranda.net/article7195.html ), foi apresentada na última sexta-feira, 16 de agosto, e contou com a análise de militantes e estudiosos da luta pela democratização da mídia no Brasil. Todos defenderam que a Fundação continue a aprofundar o tema com novas pesquisas, até porque esta foi feita antes das jornadas de junho, nas quais, como todos sabem, o monopólio da mídia foi muito questionado. Várias questões importantes para quem luta pela democratização da mídia foram comprovadas pela pesquisa e estão destacadas nas várias matérias que estão circulando a respeito.

O Brasil sonhado pelo Itaú

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O banco Itaú é o símbolo de como o capitalismo selvagem (se é que existe capitalismo civilizado) atua em nossas vidas. O banco dos Setubal obteve um lucro de sete bilhões de reais, maior do que a economia de 32 países no primeiro semestre de 2013. Porém, é a empresa segunda colocada em reclamações no Procon e é o banco que mais demite trabalhadores. Em 2012, o banco fechou 7935 postos de trabalho.

O linchamento da Midia Ninja

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoralizar o coletivo de produções culturais chamado Fora do Eixo e, como resultado indireto, demonizar o fenômeno de midiativismo conhecido como Mídia Ninja.

Barbosa foi picado pela mosca azul

Por Antônio Mello, em seu blog:

Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por ela como se não existisse, o presidente do STF voltou a dar seu showzinho diante das câmeras (e é bomn frisar "diante das câmeras"), agindo de modo grosseiro e ofensivo com seu colega de STF, ministro Ricardo Lewandowski, acusando-o de promover chicana no Supremo.

Mídia volta a pedir repressão

Por José Dirceu, em seu blog:

Se fizemos uma rápida cronologia, o movimento dos órgãos de imprensa foi assim: no começo, pediam repressão contra os manifestantes que diariamente promovem concentrações em diversas cidades e capitais do país há dois meses; depois abraçaram as manifestações e tentaram cooptá-las, ignorando e em alguns casos estimulando os atos violentos; agora se posicionam de novo contrariamente aos atos públicos, justificando a reviravolta como decorrência da violência que encerra os protestos.

Joaquim Barbosa rasga código de ética

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De tanto ver absurdos no Supremo, me perguntei se não haveria um código de conduta.

Coisas assim me intrigaram: a) Fux ter relações estreitas com um grande escritório de advocacia; b) Joaquim Barbosa pagar uma viagem para uma jornalista do Globo cobrir uma palestra irrelevante sua na Costa Rica. O detalhe é que o avião usado para a boca livre barbosiana foi o da FAB; c) Gilmar Mendes num cargo tão vital mesmo sendo, como disse certa vez Eliane Cantanhêde, “muito tucano”; Ayres Britto tão ligado a jornalistas – dos quais deveria manter distância olímpica, em nome da justiça e do recato — a ponto de escrever o prefácio de um livro de Merval Pereira.

O jogo feio dos bonzinhos do STF

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quando faltam 48 horas para o reinício do julgamento do mensalão, interrompido de forma abrupta por Joaquim Barbosa na quinta-feira da semana passada, é bom ir à substância das coisas. Ao interromper o julgamento, Joaquim impediu o ministro Ricardo Lewandovski de expor seu ponto de vista sobre um recurso do deputado Bispo Rodrigues.

O analfabeto midiático

Por Celso Vicenzi, no sítio Vermelho:

Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas.

Mídia desistiu dos protestos de rua

Por Altamiro Borges

Esbanjando flexibilidade tática, a mídia hegemônica está mudando novamente de postura diante dos protestos de rua. Num primeiro momento, quando as manifestações eclodiram em São Paulo, ela invisibilizou as ações – como sempre faz contra as mobilizações populares. Na sequência, ela criminalizou os protestos e exigiu dura repressão – outra atitude já conhecida. Diante da reação à violência policial, que espraiou a solidariedade pelo país afora, ela tentou capturar o movimento difuso, disputando a sua pauta. De forma surpreendente, ela até convocou os protestos “cívicos”. Agora, porém, a mídia adota nova atitude, exigindo “ordem” e o aumento da repressão. O Globo, Folha, Veja e Época parece até que combinaram a mudança no enfoque dos protestos de rua.

Caso Snowden e o terrorismo de Londres

Por Altamiro Borges

Em nota divulgada na noite de domingo (18), o Ministério das Relações Exteriores classificou como "medida injustificável" a detenção no aeroporto de Heathrow do brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald - autor das denúncias sobre espionagem dos EUA publicadas no jornal "Guardian". O Itamaraty também manifestou "grave preocupação" em relação à retenção de um brasileiro "contra quem não pesam quaisquer acusações que possam legitimar o uso da referida legislação" antiterrorismo da Inglaterra. A nota, porém, é insuficiente e tímida diante de mais um gravíssimo ato de provocação do governo britânico, a serviço dos EUA.

Manifesto exige compostura a Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em novembro do ano passado, quando o julgamento da Ação Penal 470 (vulgo julgamento do “mensalão”) ia chegando ao fim, este Blog promoveu um abaixo-assinado contendo desagravo ao ministro do Supremo Tribunal Federal doutor Ricardo Lewandowski. A iniciativa se deveu ao sofrimento do ministro e de sua família ao longo daquele processo.