terça-feira, 7 de maio de 2013

BNDES estuda apoio à mídia alternativa

Por Altamiro Borges

Em audiência pública realizada pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (7), a representante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciene Fernandes, anunciou que a instituição estuda a criação de linhas de fomento para microempresas de comunicação do país. Entre os projetos em análise, blogs, sítios e emissoras comunitárias de rádio e televisão ganhariam financiamento com juros menores, assim como linhas de fundo perdido. Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que preside a comissão e coordenou a audiência, a notícia é positiva e abre novas possibilidades para o fortalecimento da mídia alternativa no Brasil.


Mapa da violência contra a blogosfera

Por Altamiro Borges

A ONG Artigo 19, uma organização internacional de defesa da liberdade de expressão, e o Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé apresentaram nesta semana o projeto "Mapa da violência contra a blogosfera no Brasil". Através de um questionário pela internet, será feito o levantamento detalhado dos casos de perseguição aos ativistas digitais no país. A iniciativa visa reunir os casos de ameaças, agressões e processos judiciais contra blogueiros no prazo inicial de dois meses - maio e junho. Na sequência, a Artigo 19 fará a checagem das informações, garantindo a credibilidade da pesquisa.

Um brasileiro na direção da OMC

Por Altamiro Borges

O brasileiro Roberto Azevêdo foi escolhido nesta terça-feira (7) para ser o próximo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). Em votação no comitê de seleção do órgão internacional, após quatro meses de sondagens, ele derrotou o mexicano Hermínio Blanco, apoiado pelos EUA e Europa. O resultado representa uma vitória dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e um revés das principais potências imperialistas do planeta. A presidenta Dilma Rousseff comemorou a indicação do brasileiro. Vale conferir a nota oficial do Palácio do Planalto:

Quero falar também

Por Tadeu Breda, na Revista do Brasil:

Uma das vozes mais críticas à concentração midiática do país, o professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB) Venício Lima não aguenta mais ficar falando mal dos meios de comunicação tradicionais. “Dizer que os maiores jornais, revistas e canais de tevê são parciais e defendem os interesses das elites econômicas é um discurso muito batido”, argumenta. ­“O diagnóstico está feito. Agora precisamos qualificar o debate.” Venício não está sozinho. Cresce o número de ativistas que ensaiam substituir a crítica ao trabalho alheio por uma postura mais autêntica no espectro jornalístico brasileiro.

PSDB respira por aparelhos em SP

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Passou relativamente em branco o dado mais importante da pesquisa feita pelo Datafolha para comemorar os seus trinta anos.

O foco do noticiário foi para a surpreendente escolha pelos paulistanos de Marta Suplicy como o melhor prefeito da cidade nas últimas três décadas. (Isso pode fortalecer Marta para uma eventual candidatura ao governo.)

As falácias sobre o STF

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Já se tornou clichê, em tempos bicudos, lembrar que a palavra crise, em chinês, também significa oportunidade. Mas clichês e lugares-comuns, quando bem usados, são de grande valia. Tarantino que o diga. A crise entre o supremo tribunal federal e o congresso, que num dia cresce no outro esfria, ao sabor das conveniências, também nos oferece valiosa oportunidade para discutir filosofia política e teoria democrática, dois temas que, por força de sua importância em nossa rotina, merecem sempre estar na ordem do dia. Definitivamente, não é um debate apenas intelectual ou acadêmico. É um debate propriamente político, e como tal, popular.

Estadão adultera a história

Por Augusto Buonicore

Já faz algum tempo, a grande imprensa monopolizada elegeu o PCdoB como alvo de seus ataques. Isso é sintomático, pois revela a força política que vem adquirindo a legenda dos comunistas. Diz um velho ditado popular que ninguém bate em cachorro morto. Outro nos diz que “os cães não costumam morder as mãos de quem os alimenta”. Esse fenômeno não é novo. Cada vez que uma organização de esquerda se destaca no cenário nacional, os jornalões conservadores, rapidamente, se articulam para tentar desmoralizá-la.

Gilmar é Gilmar!

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Podemos iniciar lembrando uma série de obviedades. Quando Deus, ou o acaso, fez o homem, deu-lhe o livre-arbítrio. Os homens, juntos, fazem o povo. O povo, portanto, tem o livre arbítrio de todos os indivíduos que o compõem, ou, como é possível aferir, da maioria dos eleitores. Com esse livre-arbítrio, os homens construíram um sistema de convívio a que chamamos Estado. Para administrar o Estado, organizou-se a política. A experiência mostrou que, em benefício da ordem e da coesão da sociedade, era melhor dividir o Estado em Três Poderes. O mais importante deles, desde o início, foi o Legislativo, composto de homens do povo, e destinado a elaborar as leis, conforme a vontade e o interesse da maioria, depois de discussões amplas.

As oposições e seus teatros

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

É possível que as oposições brasileiras tenham, de si mesmas, uma péssima imagem. E que seus porta-vozes uma ainda pior. Haveria outra razão para que cobrem, do governo e das lideranças petistas, comportamentos aos quais nunca se sentiram obrigadas? Que clamem aos céus quando seus adversários fazem o que sempre foi sua marca registrada?

Para a CIA, Brizola era o perigo

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“Não resta dúvida que toda a pressão e carga era sobre o Brizola. Ele era o perigo“, diz Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos – um dos maiores especialistas em documentação sobre a ditadura militar brasileira.

A frase de Jair está em reportagem do jornal ‘Zero Hora”, que traz importantes documentos da CIA e mostra que o ex-governador Leonel Brizola era considerado o grande inimigo da ditadura brasileira.

A faxina que se espera de Dilma

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se existia alguma dúvida sobre a natureza da nomeação do ministro do STF Gilmar Mendes no apagar das luzes do governo Fernando Henrique Cardoso, a liminar que ele concedeu aos partidos de oposição suspendendo a tramitação do projeto de lei que restringe o acesso de novos partidos ao horário eleitoral e ao fundo partidário eliminou tal dúvida.

Explicações devidas no "mensalão"

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

"Cadeia para os mensaleiros!," gritam com impaciência tantos comentaristas políticos.

Sugerem que o breve ritual jurídico que antecede os capítulos finais da ação penal 470 pode se transformar num exercício de impunidade, quando não passa de uma estreita brecha para se tentar garantir - é apenas uma possibilidade, vamos combinar - o sagrado direito de defesa.

Na defesa pela mídia livre

Por Jandira Feghali 

Em meio à poeira e tiros zunindo no ar, em 2010, policiais militares entravam rapidamente na favela do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em direção ao topo de um dos morros. Durante a famosa ocupação na região, enquanto traficantes e militares guerreavam, era um jovem morador de 16 anos que revelava ao mundo o real cenário de guerra que a comunidade vivia naquele instante. Hoje ele é conhecido internacionalmente como Renê Silva, autor do Twitter Voz da Comunidade – um dos principais veículos de comunicação alternativa durante a ocupação do complexo. Sem saber, Renê desafiou o poder central da grande mídia ao estabelecer um parâmetro justo sobre os fatos através de uma simples rede social.

Onde está o dinheiro? O gato comeu?

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A maior disputa de centralidade da agenda hoje no Brasil é aquela que se dá entre a prioridade da retomada do crescimento ou o suposto “descontrole inflacionário”. Ela reflete as distintas visões que a esquerda e a direita têm do país.

O trabalho que o trabalho dá

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

E disse a madame: Imagina, agora minha empregada é administrada pelo governo, com essas leis absurdas! Como se nós, patrões, não tratássemos bem essas coitadas que nascem na favela, em meio à pobreza, e têm a sorte de arranjarem um emprego em nossas famílias.