sexta-feira, 13 de abril de 2012

Demóstenes vai para a cadeia?

Demóstenes e a tragédia da Veja

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

A última edição da Veja é uma metáfora ilustrada ao ato do sujeito que diz, no fundo do elevador:

- Não fui eu!

O sorriso amarelo e o odor vindo da sua direção o denunciam flagrantemente, mas ele se apressa em negar o fato evidente.

O odor sulfuroso de Veja foi causado pela dupla não sertaneja Demóstenes e Policarpo.

Merval tenta blindar Marconi “Perigo”

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Qualquer cidadão respeitável, honesto e interessado no bem comum da sociedade deve se indignar com o que certos veículos de comunicação estão fazendo em favor de legítimos criminosos. A parcela da mídia que age como partido político enquanto jura ao seu público que é “isenta” tenta acobertar políticos envolvidos em corrupção e também transferir a culpa deles para os seus adversários políticos.

A mídia está de gringo no samba

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

- Sabe por que americano samba com um dedinho levantado em cada mão?

- Não, por que?

- Pra que ninguém lhe olhe os pés, desajeitados…

A brincadeira carioca tem tudo a ver com o comportamento da mídia diante da CPI sobre Carlinhos Cachoeira.

Juros e a desfaçatez dos banqueiros

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Murilo Portugal, o presidente do sindicato brasileiro dos bancos (a Febraban), resolveu peitar a prioridade da Presidenta Dilma Rousseff no decisivo braço-de-ferro para derrubar os juros. Em vez de apresentar um cronograma de corte das taxas, como esperava o governo, cobrou 'incentivos e desonerações' ao setor mais lucrativo da economia para baixar o spread. Com a soberba típica dos centuriões da plutocracia, divulgou a lista das 'condicionalidades' através do dispositivo midiático, ao mesmo tempo em que a apresentava em Brasília para sentenciar em seguida: 'A bola agora está com o governo'.

O desmanche da TV Cultura

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

A televisão no Brasil é tratada como empreendimento comercial desde as suas origens, quando herdou do rádio artistas e patrocinadores. Durante muito tempo os anúncios estavam no próprio nome dos programas: Repórter Esso, Gincana Kibon, Circo Bombril. Até hoje muita gente acredita que as emissoras de TV são propriedades particulares das famílias Marinho e Saad ou de empresários como Silvio Santos ou Edir Macedo. Poucos sabem que eles são apenas concessionários de canais públicos, cujo controle deveria estar nas mãos da sociedade.

Trabalho escravo e Daniel Dantas

Por Daniel Santini, no sítio Repórter Brasil:

A irmã do banqueiro Daniel Dantas, Verônica Dantas, seu ex-cunhado, Carlos Bernardo Torres Rodenburg, e o ex-diretor do Grupo Opportunity, Rodrigo Otávio de Paula, são os responsáveis pela fazenda onde foram libertadas 5 pessoas em situação análoga à de escravos no Pará. Entre os resgatados estava um adolescente de 16 anos que construía cercas manuseando instrumentos cortantes, tarefa que consta na lista de piores formas de trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A libertação foi realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Polícia Rodoviária Federal em fevereiro deste ano. A participação dos três na direção da Agropecuária Santa Bárbara, empresa que administra terras na região, foi confirmada em documento protocolado por advogados do grupo no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em 28 de março, após exigência da Justiça.

Demóstenes e a dupla moral da mídia

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

A pressa com que a mídia tenta tirar de cena o escândalo Demóstenes-Cachoeira, evidente nos últimos dias, deixa claro até para os que ainda insistem em nela crer que sua campanha implacável contra a corrupção e seu moralismo vigilante são de fancaria e atendem a interesses político-partidários específicos.

As manobras do esquema Cachoeira

Por Luis Nassif, em seu blog:

Na condição de réu, o senador Demóstenes Torres teve acesso às peças do inquérito Monte Carlo.

Agora, está selecionando informações para, em conluio com jornalistas do esquema Cachoeira, jogar o foco das investigações na Construtora Delta.

Nas ruas contra o parasitismo financeiro

Por Leonardo Severo, no sítio da CUT:

É chegada a hora do povo brasileiro ir às ruas e dar um basta nos juros altos e no parasitismo do sistema financeiro sobre a sociedade, estancando a sangria de recursos do Orçamento para favorecer banqueiros e especuladores. Esta foi a principal decisão da 10ª Plenária Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), realizada nesta quinta-feira, no Sindicato dos Bancários de São Paulo, com a participação de mais de 50 dirigentes de vários estados. Para dar maior projeção à reivindicação, a plenária aprovou a data de 5 de junho para a realização de um Dia Nacional de Luta contra os abusos do sistema financeiro.

Jornalismo ou cumplicidade?

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Algo de muito errado está acontecendo com a grande mídia no Brasil.

Enquanto empresários da mídia impressa ou concessionários do serviço público de radiodifusão – e seus porta-vozes – reafirmam, com certa arrogância, seu insubstituível papel de fiscalizadores da coisa (res) pública, o país toma conhecimento, através do trabalho da Polícia Federal, de evidências do envolvimento direto da própria mídia com os crimes que ela está a divulgar.

O contador e as fitas que estão por aí

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A Globo pediu acesso a todos os documentos da Operação Monte Carlo, que resultaram num processo que corre em segredo de Justiça, no STF. A Carta Maior também pediu. O acesso foi negado a ambos.

Demóstenes Torres, como parte envolvida, teve acesso.

Curiosamente, por pura coincidência, depois que isso aconteceu sobrou para Protógenes Queiroz, Agnelo Queiroz e a construtura Delta — a construtora do PAC, grita O Globo –, que também seria a favorita de Sergio Cabral.