quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A luta contra a barbárie capitalista

Por Gilson Caroni Filho, no sítio Carta Maior:

Liga Árabe suspende a Síria; Israel, com o apoio dos EUA, se prepara para atacar o Irã; consórcio franco-alemão toma o poder na Grécia e ameaça soberania italiana; corporações midiáticas censuram repressão policial aos movimentos sociais nos EUA. Com o arsenal nuclear existente, uma escalada militar global terá consequências imprevisíveis. Mais uma vez o mercado se aproxima do ventre que pariu a Besta. Os primeiros dias de novembro acenam para um perigoso redesenho do cenário internacional.

Ophir Cavalcante e Orlando Silva

Por Luis Nassif, em seu blog:

Luta contra a corrupção é uma bandeira genérica que permite toda sorte de oportunismo político travestido de boas intenções. Afinal, quem pode ser a favor da corrupção?

Em nome dela, atropelam-se princípios básicos do direito: como presunção da inocência, direito de defesa de acusados. Em vez de se jogar para a Justiça, joga-se para a mídia: denuncia-se e condena-se sem direito a apelação por alguns minutos de exposição.

Os novos soldados do capitalismo

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Na madrugada de terça-feira, durante o assalto ao acampamento do Occupy Wall Street,a polícia de Nova York adotou métodos primitivos. A entrada da imprensa na área da operação polícial foi vetada. Ydanis Rodriguez, um membro do parlamento local, foi agredido e preso, quando tentava encontrar-se com os manifestantes. Houve mais 200 prisões, uso generalizado de gás pimenta e golpes de cassetete. Uma biblioteca de 5 mil livros foi atirada a um contêiner de lixo.

Chevron, enfim, vira caso de polícia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Agora a mídia não vai poder mais varrer para debaixo do tapete as circunstâncias do acidente que está causando um imenso desastre ambiental, sob seu silêncio, há uma semana.

Repressão e censura em Wall Street

Por Heloisa Villela, de Washington, no blog Viomundo:

Eram cinco mil livros. Uma biblioteca montada de forma espontânea e informal, ao longo dos últimos dois meses, que ocupava um dos cantos da Praça Zuccotti. A Polícia de Nova York juntou todos os volumes, misturou os títulos aos utensílios da cozinha comunitária, aos tambores, sacos de dormir e barracas. Com o apoio logístico dos garis municipais jogou tudo em grandes sacos de plástico e de lá, para os caminhões de lixo.

A foto de Lula e os barões da mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Este blogueiro e sua família foram surpreendidos pela imagem enternecedora, porém algo melancólica, da senhora Marisa Letícia tirando a barba de um Lula já privado dos cabelos. Minha mulher, minha primogênita, meu filho e eu mesmo admiramos o gesto do ex-presidente, mas o consideramos um tanto quanto abatido. Mas, enfim, é subjetivo.

Mídia quer varrer a "era Lula"

Por Roberto Amaral, na CartaCapital:

O ponto de partida dessas reflexões é uma obviedade: a crise dos partidos, que no Brasil não é maior nem menor do que a crise dos partidos europeus e norte-americanos. No velho e exausto continente desapareceu a esquerda socialista e os socialdemocratas se confundem com os conservadores, e todos se afundam de braços dados na crise do capitalismo. Nos EUA, o bipartidarismo tacanho é construtor de impasses institucionais, de que é exemplo a negociação do teto da dívida.

Três anos de crise econômica global

Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:

Os excessos de desregulamentação nas economias motivados pelo modo como a globalização se generalizou na passagem para o século XXI levaram à crise internacional de 2008. E a enxurrada crescente de capital especulativo, cada vez mais desconectada do sistema produtivo, não contaminou somente o centro dinâmico do capitalismo mundial.

Marcelo Freixo retorna ao Brasil

Do sítio Vermelho:

O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) está de volta ao Brasil. Há 15 dias, viajou para a Europa a convite da organização não governamental Anistia Internacional, por causa das ameaças de morte que vem recebendo das milícias.

Os lapsos de memória de FHC

Por José Dirceu, em seu blog:

FHC disse em Nova York – e a grande mídia rapidamente reproduziu com grande destaque - que o maior desafio da presidenta Dilma Rousseff seria o de “desmontar o sistema de corrupção e fisiologismo criado para sustentar o governo Lula”. Sua tese é de que a corrupção tornou-se sistêmica a partir – vejam, só! - do governo Lula. E que estaria sem controle sob a batuta dos presidentes eleitos pelo PT.

FHC adere à “marcha contra corrupção”?

Por Altamiro Borges

O golpista Carlos Lacerda que se cuide! FHC quer lhe roubar o título de maior falso moralista da história do Brasil. Nos últimos dias, em artigos e discursos, ele encarnou a figura do udenista e desembestou a falar em “ética”. Se bobear, vai propor que a “marcha contra a corrupção” vire uma ONG, no modelito neoliberal, e que ele, sempre tão modesto, seja eleito seu presidente de honra.

Choveu na “marcha contra a corrupção”

Por Altamiro Borges

A terceira edição das chamadas “marchas contra a corrupção”, realizada no feriado de ontem (15), frustrou seus organizadores. Em Brasília, ela juntou umas 30 pessoas e acabou sendo desativada. Em São Paulo, cerca de 200 pessoas se reuniram na Avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a presença também foi reduzida, mas pelo menos terminou em samba.