sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cantanhêde não gosta de Cristina Kirchner

Por Altamiro Borges

Eliane Cantanhêde, a colunista da Folha que adora a “massa cheirosa” do PSDB, sempre criticou a guinada à esquerda na América Latina. Ela já escreveu vários textos contra Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e outros presidentes da região, rotulando-os de “populistas”, “tiranos” e outros adjetivos. No artigo de hoje, ela fustiga, mais uma vez, a presidenta Cristina Kirchner.

“Apagão” tucano irrita os paulistas

Por Altamiro Borges

Na noite de ontem (28), mais um apagão de energia elétrica atrapalhou a vida dos paulistanos. Segundo a empresa “privada” AES Eletropaulo, o corte prejudicou cerca de 700 mil residências e estabelecimentos nas zonas oeste e sul da capital paulista. Ele teve início às 19h06 e o fornecimento de energia só foi totalmente restabelecido às 20h15.

Atentados em Oslo e a era do preconceito

Por Celso Amorim, no sítio da CartaCapital:

Nesta era da internet a informação é instantânea. A desinformação também. A notícia sobre os trágicos atentados de Oslo chegou-me enquanto eu navegava pelos sites que costumo frequentar para me atualizar sobre o que ocorre no mundo. Pus-me imediatamente em busca dos detalhes. Abri a página de uma respeitada revista internacional. Além de alguns pormenores, obtive também a primeira explicação, que veria em seguida nas versões eletrônicas dos jornais brasileiros, segundo a qual o perpetrador dos atos terríveis era alguém a serviço de um movimento fundamentalista islâmico.

Idec lança campanha contra "AI-5 digital"

Por Raoni Scandiuzzi, na Rede Brasil Atual:

Os críticos do Projeto de Lei 84/99, apelidado de “Lei Azeredo”, ganharam um reforço nesta terça-feira (26). O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançou uma campanha, batizada de “Consumidores contra o PL Azeredo”, com o objetivo de recolher o maior número possível de assinaturas contrárias à proposta e apresentá-las logo na volta do recesso parlamentar, em agosto.

Mídia: as mudanças virão das ruas

Por Venício Lima, no sítio Carta Maior:

Esperava-se que os acontecimentos envolvendo o tablóide “News of the World” – que se espraiam não só para outros veículos do News Corporation, mas também para outros grupos de mídia na Inglaterra e, talvez, em outros países – provocassem algum tipo de reflexão crítica por parte da grande mídia brasileira, seus parceiros e defensores.

O que temos visto, no entanto, é uma postura quase agressiva de, sem mais (1) atribuir o ocorrido a ação criminosa de apenas alguns indivíduos que não representariam um comportamento rotineiro da grande mídia; (2) insistir que os fatos não podem servir de exemplo para a defesa da regulação do setor ou comprovar a ineficiência da autorregulação; e (3) acusar aqueles que discordam de pretenderem amordaçar a imprensa e cercear a liberdade de expressão.

EUA e o declínio do império (financeiro)

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

As crises ensinam. Até ontem à noite, os políticos norte-americanos continuavam incapazes de chegar a um acordo sobre a ampliação da dívida do país — única forma de evitar, a partir de 2 de agosto, um colapso múltiplo dos serviços públicos e, talvez, um calote contra os credores do país. Por suas consequências devastadoras, sobre toda a economia mundial, tal desfecho é, ainda, improvável. Mas um texto das jornalistas Julie Creswell e Louise Story, publicado semana passada no New York Times debate as consequências de longo prazo da crise destas semanas. A leitura sugere que o papel de que os Estados Unidos se beneficiaram desde o final da II Guerra — o de grande centro financeiro global — sofrerá grande desgaste.

Europa, o Titanic e o mar de icebergs

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O ministro das Finanças da Itália, Giulio Tremonti, advertiu que “a Europa pode afundar, como o Titanic”. Desde a crise norte-americana que os observadores anunciam o desastre. Entre as várias causas está a ilusão de que é possível unificar a Europa, a partir da economia. Enquanto todos os países se encontravam mais ou menos na mesma situação, foi possível estabelecer a Comunidade do Carvão e do Aço e, pouco a pouco, criar os mecanismos de integração.

As duas faces de Dilma Rousseff

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

É bem menos simples do que parece decidir se foi boa ou ruim para a presidente Dilma Rousseff a declaração do ministro Nelson Jobim de que votou em José Serra na eleição do ano passado. Há pelo menos duas formas de entender o fato e nenhuma delas pode ser considerada tão melhor ou tão pior do que a outra.

Elite brasileira mostra sua cara

Editorial do jornal Brasil de Fato:

“Há casos folclóricos nos hangares do Campo de Marte. Como o da milionária que mandou o cão para o veterinário de helicóptero. Dona da aeronave, ela estava em Maresias (litoral norte) e viu o cãozinho comer a marmita de seu segurança. Ela mandou o piloto voltar imediatamente a São Paulo para fazer exames no pet", relata um piloto, que pede para não ser identificado.

O caos da privatização na energia elétrica

Por Heitor Scalambrini Costa, no sítio da Adital:

Passados quase 20 anos desde o inicio das privatizações das distribuidoras de energia elétrica, já se pode fazer um balanço do que foi prometido; e realmente do que esta ocorrendo no país, com um primeiro semestre batendo recorde em falhas no fornecimento de energia elétrica em diversas regiões metropolitanas.

Desde então a distribuição elétrica é operada pela iniciativa privada. As distribuidoras gerenciam as áreas de concessão com deveres de manutenção, expansão e provimento de infraestrutura adequada, tendo sua receita advinda da cobrança de tarifas dos seus clientes.

Murdoch e o espírito do capitalismo

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no blog de José Dirceu:

A falta de leitura dos clássicos nos cursos de comunicação – O Capital, entre eles – obriga-me, muitas vezes, a recorrer a comparações singelas para explicar em palestras para estudantes a formação dos monopólios na mídia.

Preciso, antes de tudo, dessacralizar as empresas de comunicação. Por ingenuidade ou má fé, elas são vistas ou apresentadas apenas como instituições sociais, obscurecendo a natureza capitalista de suas estruturas básicas.