domingo, 8 de maio de 2011

Ministério trava o PNBL e esvazia a Telebrás

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Entre os avanços que tivemos no governo Lula, há dois que têm caráter estratégico para o país: a nova lei para a exploração do pré-sal e a reativação da Telebrás para possibilitar a universalização da internet rápida, através do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Este, no entanto, vem enfrentando dificuldades com a explícita opção do Ministério das Comunicações pelo monopólio das teles. Quanto ao PNBL – e, portanto, à Telebrás - a administração do ministro Paulo Bernardo, infelizmente, até agora não se diferencia daquela de seu antecessor, Hélio Costa.

Dez guerras e dez mentiras midiáticas

Por Michel Collon, no sítio Pátria Latina:

Cada guerra é precedida por uma mentira dos meios de comunicação de massa. Hoje Bush ameaça a Venezuela e o Equador. Amanhã será o Irã? E depois, quem mais? (...) Recordemos simplesmente quantas vezes os mesmos Estados Unidos e os mesmos meios já nos manipularam. Cada grande guerra se “justifica” pelo que mais tarde (demasiado tarde) aparecerá como uma simples desinformação. Um rápido inventário:

Equador aprova reformas democráticas

Da redação do sítio Vermelho:

A apuração rápida de votos efetuada pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) do Equador confirmou a vitória do "sim" na consulta popular realizada neste sábado (7). Impulsionada pelo governo do presidente Rafael Correa, a iniciativa pretende – entre outros fins – reorganizar o sistema judicial e fortalecer a luta contra a falta de segurança. O "sim" governista venceu nas dez perguntas que faziam parte da consulta e dirigentes opositores reconheceram sua derrota. 



Os camponeses assassinados no Araguaia

Por Tatiana Merlino, no sítio Pública:

Após uma viagem de 40 minutos de carro desde o centro de Marabá, parte dela feita em estrada de terra, chega-se a uma rua onde a lama impede a passagem do jipe. A única maneira de atravessar é a pé. São 20 minutos de caminhada na lama até chegar à casa do camponês Abel Honorato de Jesus, o Abelinho. O homem franzino é um dos posseiros da região onde foi implantada a guerrilha do Araguaia (1972-1975) e que foram obrigados a trabalhar como mateiros do Exército, ajudando na captura dos militantes que se instalaram por lá. Grande conhecedor da área e de parte dos guerrilheiros – Abelinho chegou a trabalhar no garimpo com Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, o mais famoso guerrilheiro do Araguaia –, o lavrador trabalhou com o Exército até 1983.

A mentira e o medo dos agressores

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Há uma inquieta passagem de Goethe, em sua conhecida reconstrução da tragédia de Eurípedes, Efigênia em Tauris, que serve de ponto de reflexão sobre o nosso tempo, entre todos os outros tempos.

A união homoafetiva e a direita medieval

Por Altamiro Borges

Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta semana, por unanimidade, que os casais homossexuais possuem os mesmos direitos dos casais de pessoas de sexos diferentes. Com esta resolução, a Constituição brasileira passa a ser efetivamente respeitada. No seu artigo 3º está escrito: “Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. O Brasil, finalmente, sai da era medieval neste assunto.

Carta de um Nobel da Paz a Barack Obama

Por Adolfo Pérez Esquivel, no sítio Carta Maior:

Estimado Barack, ao dirigir-te esta carta o faço fraternalmente para, ao mesmo tempo, expressar-te a preocupação e indignação de ver como a destruição e a morte semeada em vários países, em nome da “liberdade e da democracia”, duas palavras prostituídas e esvaziadas de conteúdo, termina justificando o assassinato e é festejada como se tratasse de um acontecimento desportivo.

Portugal se rebela contra acordo com FMI

Por Altamiro Borges

A Central Geral dos Trabalhadores de Portugal - Intersindical (CGTP-IN) convocou para 19 de maio duas manifestações contra o acordo recentemente assinado pelo governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu. Elas ocorrerão em Lisboa e no Porto e visam protestar contra o "pacote que engorda os bancos e arrocha o povo português".